Poderia começar este texto dizendo
que quando fosse grande iria ter uma empresa. Contudo, eu quero uma agora. Não
quando for crescida. Não quando for velhinha. Não quando for nada! Quero uma
agora! E, por enquanto, sonhar não se paga, por isso, hoje, não custa tentar...
A minha fábrica produz colchões
eléctricos inovadores. Lembram-se do desconfortável calor que invade os nossos
quartos no Verão impedindo noites pacíficas de sonolência? Recordam a sensação
gélida que conquista o nosso leito durante o Inverno? Pois bem, a partir de
agora só passa por isso quem quer! Estes colchões possuem instalado um sistema
eléctrico que permite regular a temperatura dos mesmos. Assim, pode optar por
esfriar o mesmo nas noites mais quentes, acabando com os terríveis suores
nocturnos incontroláveis. Por outro
lado, pode somente aquecê-lo, abominando os pavorosos calafrios que nos
congelam. Tudo isto a um preço incrivelmente acessível, com garantia vitalícia!
Para incrementar toda a
produtividade, contratei os melhores profissionais das mais diversas áreas.
Pensar em grande não é defeito, vejam-no como uma virtude. De facto, idealizar
é o que mantém vivos a maioria dos empreendedores e eu não fujo à regra. Para
controlar o meu investimento, contratei o gestor James H. Simmons; para
monitorizar os sistemas informáticos, contratei o programador Mark Zuckerberg;
para defender o meu património, contratei o advogado Marinho Pinto; para produzir
o produto em si, entrevistei avidamente inúmeros candidatos, extremamente
motivados, seleccionando os operários que mais se destacaram.
Com este plano, claramente, a minha empresa nasceu predestinada a triunfar e a levar todos os anjinhos ao céu!
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